Sem Título

Noronha da Costa

Serigrafia sobre papel Ι 40x50 cm Ι M
420 €

Sem Título

Noronha da Costa

Serigrafia sobre papel Ι 41x49 cm Ι M
420 €

Sem Título

Noronha da Costa

Serigrafia sobre papel Ι 40x49 cm Ι M
420 €

Sem Título

Noronha da Costa

Serigrafia sobre papel Ι 46x49 cm Ι M
420 €

Sem Título

Noronha da Costa

Serigrafia sobre papel Ι 41x50 cm Ι M
420 €

Sem Título | Por do Sol

Noronha da Costa

Serigrafia sobre papel Ι 31x48 cm Ι M
320 €

NORONHA DA COSTA

Noronha da Costa nasceu em Lisboa em 1942. Arquiteto de formação, a sua obra é reconhecida pelos jogos de luz e sombra, figuras difusas surpreendentes e sugestivas, transpondo a tela tridimensionalmente. Considera que no seu trabalho a imagem não está no plano da tela. "O que eu procuro é exatamente sabotar o plano da tela, não na perspetiva geométrica ou tradicional mas por uma perspetiva holográfica de projeção da difusão". Também afirma "A técnica que utilizo "spray" procura que desenho e pintura sejam o mesmo. A imagem aparece como projeção (aqui, projeção pelo spray). Daí a sua relação com o cinema."

De entre outras distinções, de realçar o Prémio Europeu da Pintura pelo Parlamento Europeu (1999) e o prémio da Associação Internacional dos Críticos de Arte em Lisboa (2003). Entre as exposições em que participou destacam-se Arte Portuguesa, Fundação Gulbenkian - Rio de Janeiro, 1965; Bienal de Veneza 1970; Arte Fiera em Bolonha, 1977; Arte Portuguesa Contemporânea em Macau, 1981; Arco - 85 em Madrid; e Pintura Portuguesa, Galeria Almada Negreiros, Lisboa 1985, Noronha da Costa Revisitado (1965-1983), Centro Cultural de Belém, Janeiro 2004. Em 2016 apresentou a sua obra na Cooperativa Árvore no Porto. Em 2017, ano em que completou meio século de percurso artístico (1967 - 2017), o artista plástico realizou a exposição antológica Isto não é só um écran, na Casa-Museu Medeiros e Almeida, em Lisboa, com curadoria do crítico de arte Bernardo Pinto de Almeida e que percorreu cinco décadas de trabalho através de 35 obras. Faleceu em Lisboa em 2020.

 

Do catálogo da exposição individual Galeria Arcano XXI, Lisboa, 1984:

1. Intervir no espaço real com a "realidade do espaço" (e a "realidade do espaço" é a memória da pintura).

2. Numa tela Pinta-se; Num ecrãn Projeta-se.

3. No trabalho que tenho defendido não há "desfocagem", há difusão. Na desfocagem, como em Ritcher e nos hiper-realistas (...) há agressividade, somos repelidos da tela. Na difusão há a manutenção da informação, o manter-se do prazer. Há oposição à agressividade da desfocagem, há o encontro apaziguado com o próprio formar-se da imagem.

4. Com pincel pinta-se - há a tela; Com a pistola projeta-se - há o ecrãn (...)

5. Ex-primam! Os vossos desejos - e é o expressionismo.

    Imprimam! O vosso pensar - é o renascimento

    Projectem! O vosso desígnio - sou eu!


voltar